PATO: PAGAR OU NÃO A MULTA!

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Alexandre Pato tem sido assunto em várias rodas de torcedores do São Paulo. E, ainda bem, pelas boas atuações quando está em campo.

Artilheiro do time no Paulista, o atacante faz a diferença quando está em campo e ajudou o São Paulo também na partida contra o Danúbio, pela Libertadores.

A questão que quero levantar na coluna hoje é a tal da multa que temos que pagar para que ele possa atuar contra os galinhas. E já afirmo desde já que minha opinão é favorável ao pagamento do valor que o libera para atuar pelo TRICOLOR. E explico.

Não acho que Pato seja craque, gênio ou qualquer outro adjetivo que valha uma multa de 5 milhões. Mas dois pontos cruciais me fazem ser a favor disso. Primeiro que ele tem sido, sim, fundamental para o time. Tem entrado em campo concentrado, tem se dedicado aos treinos, ao time em campo e faz, sim, diferença quando joga.

Segundo, e mais importante do ponto de vista psicológico, é o fator motivacional. Na primeira partida pela Libertadores, contra os galinhas, o que a gente pode ver foi um São Paulo apático, sem vontade, sem gana, sem pegada. Mais do que técnica e escalação correta, falta para cada um dos que encaram esse jogo um pouco de brio, de vontade de ganhar, de ter a consciência da importância dessa rivalidade.

A gente vê isso claramente em Sheik, Elias, Danilo e principalmente Jadson, por exemplo. Os caras entram com sangue no olho, com vontade dobrada de ganhar do São Paulo. É um clássico, uma rivalidade histórica, um jogo em que o Brasil todo presta atenção. E mais do que um time bem montado, a garra e a faca nos dentes sempre faz a diferença.

E aí é que entra Alexandre Pato. Duvido que ele não entre dessa maneira contra eles. Um time em que ele sofreu muita pressão, que saiu desacreditado, e que teve marcação cerrada da torcida. O cara precisou se esconder na casa de máquinas do clube para fugir da torcida, gente! Não é possível que isso não mexa com o brio do cara quando ele estiver em campo.

Acho que um psicológico bem tratado com Pato faria muita diferença nesse jogo. Derrotas acontecem, faz parte do jogo, mas não aguento mais ver o time TRICOLOR entrando sem concentração e sem “raiva” prá esse jogo. Apatia nunca vence jogo, nem na base da sorte.

Apesar disso, acho realmente dificil que o São Paulo decida pagar essa multa, infelizmente. Mas deixo aqui a pergunta. É realmente muito dinheiro, mas será que não é um investimento que pode render frutos em uma competição que o torcedor TRICOLOR mais gosta?

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ESSE É O VERDADEIRO SÃO PAULO?

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Depois de mais uma derrota no sábado, fiquei me perguntando o que pode ter acontecido com o São Paulo na últimas rodadas. Tentei analisar as possíveis mudanças e os acontecimentos recentes.

Alguns dizem que a derrota no clássico pode ter mexido com o time. Não só pelo jogo em si, mas pela maneira “roubada” que foi. Outros dizem que a lesão do Tolói mexeu com a zaga que estava acertadinha. Auro, o lateral direito, vinha deixando um buraco na lateral, como deixa ainda até agora, mas Tolói cobria isso até se machucar. E agora, sem o zagueiro, a lateral direita virou uma avenida aberta…

De qualquer forma, antes da derrota pro time da marginal, nós já tinhamos perdido para o Coritiba fora de casa e com o Tolói falhando demais. Ou seja, não acho que o clássico e a ausência do zagueiro sejam desculpas. Outros dizem que a culpa é da crise política dentro do clube. Pode ser. Não que mexa diretamente com os jogadores, mas sim com Muricy, com a comissão, e aí sim, isso influencia no time….sei lá!

Na verdade, eu acho que estamos olhando a situação pelo lado errado. Não acho que seja o caso de analisar o que aconteceu para o time cair de produção. Acho que, na verdade, o time teve, lá atrás, um lampejo de bom futebol. Uma ilusão, um bom momento, que durou pouco.

Não sei se estou me fazendo entender, mas acho que aquele São Paulo que vimos contra Internacional, Santos, Palmeiras e Cruzeiro (sem falar Sport e Botafogo, que são times mais fracos) foi um período curto e atípico do time. E não uma melhora considerável do TRICOLOR. Me entendem?

O São Paulo continua limitado. Principalmente na parte defensiva. Tolói, que já não é um primor de zagueiro, não tem reserva. Edson Silva, que vinha fazendo bons jogos, eu sei, tá longe de ser o cara que queremos para a defesa. Antônio Carlos, então, nem se fala. E para por aí.

É impossível pensar em título com um sistema defensivo capenga desses. Pode acontecer, e eu espero que a Sul-americana mude essa coluna. Mas acho muito difícil pela falta de confiança e pela falta de um nome de respeito, de um cara que coloque ordem lá atrás.

Para um time que já teve Miranda, André Dias, Breno e até mesmo Lugano, que mesmo não sendo nada técnico, era uma cara que impunha respeito, não podemos nos conformar com o que temos hoje. Não podemos aceitar em ser a segunda pior defesa do Brasileirão, pelas estatísticas.

Infelizmente essa coluna vem só com a constatação. Não há soluções imediatas a se propor agora. Não podemos contratar ninguém, não há saída. O que temos que torcer é para cada um dos jogadores tomarem consciência do que podem fazer pelo São Paulo ainda e do que precisam doar a partir de agora para não jogar o ano pelo ralo abaixo.

E aí, para o ano que vem, a diretoria vai precisar refletir melhor, sentar com a comissão técnica e apostar em grandes nomes ou, pelo menos, em nomes confiáveis para a zaga TRICOLOR. Porque também não adianta brigarmos pela Libertadores agora e não nos prepararmos prá ela ano que vem….

Vamos, São Paulo! Falta pouco, é a hora de mostrar quem é quem….

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FUTEBOL URUGUAIO….PRO BEM E PRO MAL!

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Muito já se falou sobre o clássico de ontem, sobre o jogo em si, sobre as falhas, as jogadas, as polêmicas e tudo mais que envolveu o jogo.

Polêmicas e roubalheira à parte, quero falar do nosso lateral esquerdo, quero falar de Álvaro Pereira.

É indiscutível a ligação que o são paulino tem com os jogadores uruguaios. A história mostra que o São Paulo sempre apostou e teve grande êxito com nomes vindos do Uruguai. Foi assim com Pedro Rocha, Dario Pereyra, Forlan e na história mais recente com o Lugano.

Quando Álvaro chegou ao TRICOLOR, o mínimo que se esperava era raça, brio, vontade de vencer, garra e tudo mais que permeia o futebol uruguaio. E a torcida são paulina não se decepcionou. Álvaro tem tudo isso, de sobra. Põe fogo no jogo, cobra os companheiros, não desiste de nenhuma jogada, briga pela bola e não tira o pé.

O problema maior está em saber usar isso, em saber dosar a vontade, segurar a onda quando precisa, usar a cabeça, pensar rápido e não agir rápido….e isso nós já percebemos que ele não tem.

Ontem, no clássico, sabendo e vendo tudo o que o juizinho vinha fazendo no jogo, o lateral esquerdo precisava manter a calma, segurar a onda naquela jogada fatídica de Guerreiro. Não se pode, de maneira nenhuma, dar uma tesoura daquelas na área, gente! Só eu acho isso? Ainda mais diante de um juiz bem tendencioso como aquele senhor estava…

Eu sei que pode ter sido a única alternativa, que de repente não tinha outra saída, que o atacante chegaria cara a cara com o Denis e que na hora deve ser difícil segurar a onda. Mas um jogador precisa ter controle emocional e Álvaro está longe disso.

Deixo bem claro aqui que a coluna não é prá ser corneteira, não é de maneira nenhuma para criticar Álvaro e achar que ele é o mal do time e que deve ir embora. Prefiro muito mais um cara como ele, que peca pelo excesso, do que um jogador acomodado.

Mas ele precisa ter consciência da sua importância pro time, da qualidade que tem e principalmente, precisa controlar a disposição com que se dedica às jogadas. Todo jogo Álvaro leva cartão e ontem prejudicou demais o São Paulo. Aliás, não só ontem, mas para a próxima rodada também. Ainda bem que Michel Bastos está à disposição para não precisarmos de Reinaldo (meu pai do céu).

Enfim….que a raça uruguaia possa cada vez mais ajudar o TRICOLOR a vencer, a crescer, a ser campeão. Tantos passaram e tantos virão, espero. Mas que venham conscientes de que o futebol brasileiro não sabe lidar com tempestade de vontade que eles demonstram. E que qualquer atitude impensada pode ser fatal!

PS: Gostaria de usar a coluna também para parabenizar Denis pela partida de ontem. Não comprometeu, e mais, fez duas grandes defesas, difíceis e importantes para o time. Substituir Rogério Ceni nunca será fácil, seja prá ele ou prá quem for. Nós precisamos dar um voto de confiança prá quem está lá há anos esperando sua chance. Todos merecem uma!

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AMISTOSO….CHAAAATO!

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E no meio da Copa a gente pode ver nosso TRICOLOR em campo, com destaque em dois canais de TV esportivos….

E no meio da Copa a capa do jornal Lance dava destaque para o São Paulo e a contratação de Kaká…

Que alegria….

Primeiro vamos ao jogo. Morno, chato, apático e sem muita novidade. É triste ver a falta de criatividade do nosso meio campo diante de tantos craques que estão visitando o Brasil. Ganso até que apareceu, tentou, chutou, armou algumas jogadas, mas nosso ataque não corresponde…

O camisa 9 sentiu uma lesão. E eu já desconfio de tudo que ele faz. Ademilson no ataque é uma grande piada de mal gosto. Kardec ainda não pode ser cobrado, né coitado. Chegou agora….

Muricy – que só prá deixar bem claro tem meu amor e admiração eternos – tem insistido demais em Maicon e o meio de campo fica pesado e sem criatividade….tá difícil te ajudar, Muriçoca!

Enfim. Problemas de sempre. E que eu espero que até a volta, depois da Copa, a gente possa saná-los a tempo de fazer um segundo semestre melhor.

Quanto a Kaká, tenho poucos observações a fazer. Nunca fui fã numero um dele. Quando saiu do São Paulo, achava muito mais cai cai do que jogador brigador. Nunca quis que ele voltasse, nunca sonhei com isso. Mas….diante do que temos em campo, acho mega importante a volta dele.

Mexe com o grupo, mexe com a torcida, gera mais renda, mais venda de camisa, gera notícia boa. Fora que olhando pro ‘material humano’ que temos, Kaká é melhor com uma perna só e com lombalgia e tudo.

Que venha Kaká. Que venham os gritos das meninas na arquibancada. Que sejam só seis meses. A gente quer sim….se chegar com vontade, já é uma grande “contratação”.

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ATÉ NUNCA MAIS, JUVENAL JUVÊNCIO!

Quarta-feira se encerra um ciclo no nosso TRICOLOR….

Um longo e tumultuado ciclo. Vitorioso no começo, modelo de gestão no início, temos que dizer, claro, mas extremamente catastrófico no final.

Muitos de nós já dissemos isso: A soberania virou soberba. Juvenal foi um excelente diretor de futebol na gestão de Marcelo Portugal Gouveia. Assumiu o São Paulo como presidente no auge do time, foi TRI Campeão Brasileiro consecutivo, um fato inédito no país.

E aí, aconteceu o famoso sucesso subiu à cabeça…

E o que era diferente virou mesmice. O que era modelo e exemplo de conduta virou mais do mesmo. O que era sério, virou piada….

Muitos dos feitos de Juvenal ficarão para a história do São Paulo. Ninguém nega que ele foi importante para a história do nosso time e para a história do futebol brasileiro, porque não? Mas um verdadeiro gestor campeão, um verdadeiro empreendedor deve saber a hora de arriscar, a hora de entrar de cabeça, mas principalmente deve saber a hora de se retirar, a hora de ser coadjuvante, a hora de sair de cena….e JJ não soube fazer isso.

Brigou, internamente, com parceiros importantes para o time como Marco Aurélio Cunha. Se deixou cegar pela possibilidade, inexistente desde o início, do Morumbi sediar a Copa do Mundo em São Paulo. Deixou que pessoas despreparadas assumissem cargos vitais para o futebol do TRICOLOR. E mais, deixou que essas pessoas comandassem o futebol do clube de maneira desastrosa. Apagou pessoas da história vitoriosa do São Paulo como Turíbio, Rosan, Carlinhos Neves….

E cada passo mal dado influenciava no time. Cada título perdido, um pouco do orgulho São Paulino diminuía. Cada jogador sem história que chegava, um ano de trabalho era jogado fora. Cada técnico contratado e demitido era um passo para trás na história do futebol TRICOLOR.

Quarta-feira encerram os oito anos seguidos de Juvenal no poder. Graças a Deus não há mal que dure para sempre. Ele acha que foi uma gestão fértil e eficaz. Visão realmente de quem tem a soberba no olhar. De quem não sabe e não consegue olhar os próprios defeitos, só as qualidades que, sim, seu Juvenal, a gente sabe que você as tem…..

Li em algumas matérias que nós, São Paulinos, sentiremos sua falta. Eu acho que não, sabia? Presidente que muda estatuto do clube é coisa de time pequeno. Presidente que coloca organizada dentro do clube sem que eles sejam sócios é coisa de time pequeno. Presidente que ameaça sócio é coisa de time pequeno. E nós queremos o São Paulo grande. Seja quem for que entre no seu lugar no dia 16.

Até nunca mais Juvenal Juvêncio! E que quarta-feira venha modernidade, competência, mudanças e, principalmente, responsabilidade com as três cores que tanto amamos!

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A SORTE ESTÁ LANÇADA!

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E o Pato chegou mesmo!

Ainda me custa acreditar nessa frase. Como o mundo gira, né!? Há pouco menos de um ano, jamais acreditaria se alguém me contasse isso.

Antes de mais nada, minha opinião logo de cara: fui contra quando soube da notícia da troca.

Não por ter jogado em time rival e nem mesmo pela provocação – que me deixou com muita raiva, diga-se de passagem – feita à Rogerio Ceni e à torcida do São Paulo.

Fui contra por dois simples motivos. O primeiro é a personalidade do cara. Desde que saiu do Milan prá jogar naquele time, se mostrou arrogante e descompromissado. Vejam bem, essa é a impressão que ele mesmo passou, não o conheço e não sei se é assim de fato. Mas todos viram aquele pênalti na Libertadores, todos viram a displicência em campo, todos viram suas atitudes no rival.

O segundo, é o momento do São Paulo. Explico. O momento do São Paulo é tumultuado, todos sabem. Disputa política – muita disputa política – bastidores em ebulição; cobertura que não sai; acusações de todos os lados; situação tentando desmoralizar um direito justo de algumas pessoas discordarem do que foi feito do TRICOLOR, tentando diminuir o poder da oposição com picuinhas; falta de títulos; torcida infeliz com o time, com a campanha do ano passado.

Enfim….a gente já tem problema suficiente prá pensar. Já temos assunto demais prá encher a imprensa de frases de efeito. Será mesmo que a gente precisava comprar essa briga e trazer o Pato? Será mesmo que era necessário mais essa “bomba”? Não era o momento de apaziguar, de acalmar os ânimos? Mais uma coisa para tumultuar o ambiente, que parecia estar entrando nos eixos.

Pode ser que eu esteja errada. Comentei esses dias no twitter que, tem tanta coisa contra essa contratação, que é capaz de dar certo…

O futuro a Deus pertence. Quem sabe ele não precisava dessa mudança prá mostrar que sabe o que quer. Não acho que seja o melhor dos atacantes que apareceram nos últimos tempos no Brasil. Longe disso. Mas acho que, se quiser – veja bem, se quiser – é melhor do que Ademilson e Osvaldo. Se não é melhor, tá bem mais preparado.

O único lado bom que vejo nessa troca, é a aproximação de São Paulo e aquele time. Não que eu ache que devemos ser “amiguinhos” ou “parceiros”. Pelo amor, hein torcida TRICOLOR. Minha raiva deles ainda é a mesma e os motivos ainda são os mesmos.

Mas a divergência, a rivalidade tem que ficar para nós, torcedores. O futebol virou um negócio, a gente sabe disso. Fico feliz de saber que duas diretorias podem ser civilizadas e optarem pela troca de jogadores que não rendem em seus times. Acho melhor do que ver ex-presidente fazendo gracinha, provocando e incendiando mais o ódio ainda como Sr. Andres Sanches fazia.

Saber quem vai se dar melhor, ninguém sabe. Ambos os times chance de se dar muito bem e muito mal.

A sorte está lançada!

Pato não terá meu xingamento no campo. Nunca. Mas também não terá meu apoio, assim, de graça, como se Kaká ou Lugano, por exemplo, tivessem desembarcando por aqui. Vai ter que conquistar, e muito, a torcida TRICOLOR!

Boa sorte prá ele. Boa sorte prá nós!

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Som-berano: Uma nova era Tricolor!

Fala galera, parece que agora vai…

Bom, que a diretoria do Tricolor decidiu tirar o escorpião do bolso e trazer alguns reforços isto não é novidade. O que não se esperava é que seriam bons nomes a vestirem o manto sagrado.

Não digo isto por “cornetagem”, é mais pelo histórico das últimas contratações; Lúcio? Afff… que seja.

O importante é que temos novamente a raça uruguaia do nosso lado. Seja bem-vindo Alvaro Pereira, já chegou mostrando que o Muricy pode ficar mais tranquilo com a lateral esquerda.

Outra boa noticia é a contratação do atacante colombiano Dorlan Pabon, um jogador que vem sendo muito elogiado pelo chute potente e que gosta de chutar de fora da área, em uma das entrevistas Muricy conta que já estava de olho no atacante desde a época em que comandava um time pequeno do litoral.

Portanto, estou muito confiante, pois temos novas caras em campo: Osvaldo querendo mostrar trabalho, Fabuloso fazendo hat-trick, Mano Brown fazendo um gol atrás do outro, enfim é torcer e confiar que estamos entrando em uma nova era e que 2011, 2012, 2013 já ficaram para trás.

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SALVEM O TRICOLOR!

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Começou hoje o ano para o São Paulo.

O elenco se apresentou, o CT lotado de novo, treinos, exames, tudo de novo…

Mas, infelizmente, o ano de verdade para o TRICOLOR só começa em Abril. Até lá, nada de novidades, nada de mudanças, nada de contratações.

Já disse isso no post de um amigo, prá mim JJ não contrata ninguém agora porque sabe que pode perder a eleição e não quer reforçar o time para a oposição assumir. Uma nojeira tremenda.

Estamos vendo outros times se reforçarem, contratando, nomes grandes ou até pequenos, mas com algum objetivo maior. E nós? Nós NADA! Ainda temos que ouvir o ditador dizer que não virá gente nova e ainda perderemos mais jogadores.

Aloísio já foi. Longe de ser um grande atacante, mas era um sopro de vontade e vergonha na cara do time. Outros serão negociados e ninguém virá. Seremos refém de Luis mimimi Fabiano, Douglas (medo), de uma zaga fraca e de Ganso tentando fazer algo no meio de tanta perna de pau. Será um primeiro semestre de muito nervoso e mais uma prova de amor da torcida.

Não vejo a hora de Abril chegar. De tudo se decidir. Sou a favor da renovação, da entrada de novos nomes, de mudança geral na diretoria. Não desmereço a postura e o profissionalismo de Aidar, mas me arrepia toda ver Adalberto, Jesus Lopes e demais ao lado dele. Me enche de medo pensar em mais um mandato com essa gente. E nada me garante que não será assim….

Mas seja quem ganhar o pensamento é de mudança. Tem que ser. De reestrutura, de olhar para as glórias do passado, mas com a cabeça em frente. De voltar a pensar no que foi feito do nosso TRICOLOR, para não errar mais. Não podemos, não queremos mais um ano como foi 2013.

Não quero mais entrevistas bizarras como tive que ouvir de JJ esse ano. Não quero mais piadinhas, atitudes descabidas, diretoria falando besteira na imprensa ao invés de blindar time e jogadores. Não quero mais brigar prá não cair, não quero mais gente despreparada.

Não quero que o último ano do nosso CAPITÃO seja triste. Rogério não merece. Não quero mais!

Quero meu São Paulo de volta. Salvem o meu TRICOLOR!

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VEM LOGO 2014!

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A coluna dessa semana não é para apontar defeitos no time, no esquema tático ou nas substituições que foram feitas ou não durante os últimos jogos. Não é para criticar Paulo Miranda, Douglas, Maicon ou quem quer que seja. Não é para mais uma vez dizer o quanto estou decepcionada com o camisa 9. O problema do São Paulo não está mais no time que entra em campo. Como diz a frase, a tartaruga não sobe na árvore sozinha, tem que descobrir quem a colocou lá. O problema maior está em quem coloca esses caras prá jogar, em quem os contrata.

2013 foi o ano mais pífio que eu vi do nosso TRICOLOR. A possível ideia de ser rebaixado deixou cada torcedor são paulino um pouco mais velho, com mais insônia, mais temeroso do futuro. Mas não adianta só procurar o erro no planejamento deste ano. O problema é muito maior, o círculo vicioso que nós entramos vem de muito tempo atrás.

Todos os passos mal dados lá atrás – e nem tão atrás assim – refletem agora. Comecemos pelo absurdo da quebra do estatuto do clube e o 3o. mandado do senhor Juvenal. Esse é o ponto de partida. A soberania virou soberba. É isso, repito, a soberania, virou soberba.

A partir daí foram atitudes e decisões descabidas, uma atrás da outra. A obsessão pelo Morumbi na Copa e tudo que Juvenal fez por isso. A demissão de toda a comissão técnica, tão vitoriosa; perdemos Carlinhos Neves, Turíbio, Rosan. Depois a entrada do câncer Adalberto Batista, que tirou poderes de Milton Cruz, na hora de indicar jogadores, que fez críticas abertas e públicos ao Rogerio Ceni e ao time como um todo, que nos momentos mais importantes do clube estava correndo de Porshe, longe do time, e de quem nosso excelentíssimo presidente virou refém por motivos que eu prefiro não saber.

E porque não falar também da sequência de fracassos em campeonatos, as constantes demissões e contratações de técnicos, a vinda de jogadores que nada acrescentavam ao time e que mal tinham condições de vestir a camisa do Maior do Mundo.

E aqui, abro esse parênteses. O termo Maior do Mundo é nosso, da torcida, viu Sr. Juvenal. O maior erro do senhor e dos que o cercam, foi ter acreditado nisso. Para ser maior e melhor é preciso profissionalismo, gente competente, entedida do assunto e muito trabalho. Coisa que você e seus aliados não têm nem de longe).

Mas e daí, né, Sr. Juvenal? O que importa o que nós pensamos, né? O que importa toda a tristeza deste ano se seu bolso está cheio e seu ego está bem inflado. Se dentro da maluquice que o Sr. vive está tudo certo, tudo sobre controle.

Pensando friamente – e digo isso com a maior dor no coração que um são paulino poderia dizer – o Sr não merecia terminar o mandato com um título. Não seria condizente com a direção que você deu ao nosso São Paulo. Não seria justo e merecido.

Eu espero, sinceramente, que o senhor se afaste ano que vem, trate de sua doença e não circule mais pelos corredores do Morumbi. Espero nunca mais vê-lo dando uma entrevista daquelas, falando aquelas bizarrices, sendo alvo de piadas dos jornalistas e adversários.

E espero, mais ainda, que cada conselheiro responsável pelo voto que vai eleger um novo presidente, reflita muito sobre sua escolha. Eu sei que tudo dentro de um clube grande gira em torno de favores, de voto vendido e alianças obscuras. Não sou inocente ao ponto de achar que é possível um administração totalmente isenta dentro de um clube de futebol.

Mas o mínimo que esperamos é que seja eleito alguém com experiência, boas ideias, com a cabeça no futuro, que não fique parado no tempo, achando que somos os grandes soberanos do Brasil. E principalmente que seja eleito alguém que traga para a diretoria pessoas competentes, profissionais e que tenham vontade de ver o São Paulo grande. Sempre fomos exemplo de administração, de cuidado com o futebol, com o time de base, com a construção de um clube e um time de futebol forte.

Que a imagem das derrotas que vimos no Morumbi, debaixo de chuva e frio, que a imagem da eliminação para a Ponte Preta – que com todo o respeito é muito inferior ao TRICOLOR -, que a cena da torcida desesperada e triste, fique na lembrança de cada um que vota dentro do clube. Desde os sócios, indiretamente, até os conselheiros, diretamente. Que cada cena de 2013 ajude a refletir sobre o que farão do futuro do nosso São Paulo.

Que tenha sido só um ano ruim.

Que tenha sido só um pesadelo que acaba quando toca o despertador.

Que 2013 sirva de lição de como não deve ser feito.

E que a gente volte a sorrir. Porque estou triste com o que meu time me proporcinou este ano. Mas jamais deixarei de amá-lo. E jamais deixarei de acreditar!

O jogo tem que seguir!

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